quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Romantismo

Aah o amor! quisera eu saber definí-lo... Saber decifrá-lo, saber traduzí-lo, saber analisá-lo. Hoje me deparei com uma pergunta feita por um amigo: Você se considera uma pessoa romântica? No momento, sem saber como e o que responder, fiz uma rápida avaliação do meu lado afetivo e amoroso. [Antes de mais nada, quero deixar claro que essa postagem é um pouco egoísta e não interessa a ninguém senão a mim, mas de qualquer forma, acho legal transpor aqui esse tipo de indagação já que os leitores verão que não são comuns postagens desse tipo no meu blog.] Na minha avaliação, pude constatar que o romance relamente não é um lado tão transparente quanto à minha personalidade. Mas respondendo, SIM, eu sou intensamente romântica. Primeiro quero diferenciar dois tipos de romance, quando trata-se daquele vivido pelas mulheres no geral: O primeiro romance refere-se àquele em que a mulher encontra-se enlouquecida num recinto de muita sensibilidade e fantasia. Ela deixa de viver a vida real e transforma-se na tradicional princesa do conto de fadas. O segundo romance, mais atípico [no qual me classifico] é um romance completamente individual e seguro. É aquele que é mais intensamente vivido apesar de ser menos demonstrado, por que diferente do primeiro, ele não é fantástico e nem idealizado, ele é vivido pela pessoa que o possui de uma forma mais objetiva e talvez mais clara.
Não quero defender aqui nenhuma vertente, não quero deixar que o meu romance seja melhor do que o de ninguém. Apenas quero levantar uma perspectiva diferente do 'eu romântico', que nunca é expresso pelos poetas e pelos eu-líricos da nossa literatura cotidiana. O amor real às vezes é tido como 'falso amor' ou aquele que não é um amor de verdade. Engana-se quem pensa ou defende essa ideia. O amor real não é apenas protagonisado por artistas que idealizam um sentimento quase inexistente. Ele é vivido da maneira que se pode viver, introduzindo para si uma forma diferente e concreta de amar.
Amo e amo de verdade o homem que escolhi pra viver comigo. Não espero que ele seja o príncipe do cavalo branco, que me faça surpresas, que me traga flores, que me encha de elogios ou que me impressione a cada dia. NÃO, amo do jeito que ele é, amo a simplicidade do amor que ele sente, amo todos os detalhes imperceptíveis e que nunca são esperados por mim, eu amo e amo de maneira real.
Enfim, fico inteiramente feliz em admitir que SIM, eu sou uma mulher que ama e que é amada! [Talvez não mulher, mas alguém que quer ser]

ps: Preciso escrever mais, isso me faz bem
post dedicado: ao meu amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário