domingo, 26 de dezembro de 2010

Me sinto velha

Minha mãe diz que estou envelhecendo. É, dessa vez seria imatura se não concordasse com ela. O que me entristece é saber que estou ficando velha por que eu mesma não tenho feito nada pra mudar essa realidade. Me acostumei a pensar como os velhos, agir como os mesmos. Estou com 17 anos e me sinto velha. Não quero nem pensar no que será de mim quando os anos realmente se passarem.
Não tenho ânimo pra mais nada. Ler, sair, comprar, conversar, conhecer, descobrir... Nada tem me servido de estímulo. Quero ser exigente comigo mesma e acabo me envelhecendo. Tô me sentindo presa em pensamentos retrogrados, mal-humorados, pessimistas. APATIA é síndrome dos velhos?
Meu corpo está velho, minha mente mais ainda. Meu Deus, estou péssima!
Dizem que os anos passam muito velozes depois dos 18 anos, mito é claro, mas dizem. E aí, o que será de mim?
Minha vida está no meio do caos e ela nem mesmo começou.
Necessito rejuvenescer. Ou vivo minha juventude ou me entrego definitivamente ao envelhecimento precoce.
Espero que as postagens ocupem minha mente e me livrem do envelhecimento,
e viva a Juventude!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Teu calor

Eu quero é teu calor animal
"Mas onde já se ouviu falar num amor á distância,
Num teleamor ?!
Num amor de longe…
Eu sonho é um amor pertinho…
E depois
Esse calor humano é uma coisa que todos - até os executivos têm
É algo que acaba se perdendo no ar
No vento
No frio que agora faz…
Escuta!
O que eu quero
O que eu amo
O que eu desejo em ti
É teu calor animal… "

Mário Quintana

Tempo

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois!

Mário Quintana

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A cura

Me sinto só. Me sinto mal. Me sinto fraca. Me sinto nada. Me sinto como se nada nem ninguém no mundo pudesse me socorrer da seca angústia que me consome. Não existe em mim vontade, não existe força, não existe esperança. Existe nada. Há um enorme vazio que insiste em me fazer cair. E se eu levantar tem algo sempre mais forte que me faz tropeçar e cair de novo. Há um desespero, uma vontade absurda de estar noutro mundo, esconder de tudo e não mais voltar. Há uma fraqueza tão grande, capaz de me transformar em ninguém, sem motivo que me faça sorrir. Há um eu, um eu cruel, que não se satisfaz, não se envaidece, não se revida.

Há uma cura. Mas ela não virá.